terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Yakuza Moon - Memórias da filha de um gâmgster.

Olá Pessoal, hoje eu trouxe um material de divulgação do Livro Yakuza Moon - Memórias da filha de um gângster, escrito pela própria  Shoko Tendo, filha do chefe da Yakuza.


Um chocante e comovente relato que conta a experiência de uma mulher criada em meio à Yakuza, a temida máfia japonesa.
          Escrever este livro foi uma maneira de enfrentar os demônios que me assombraram pela vida toda. Quando finalmente concluí o manuscrito, senti como se um peso tivesse sido tirado dos meus ombros, e pude voltar a sorrir pela primeira vez em muito tempo. Mas, embora tenha guardado o tempo todo na memória as palavras que meu pai me escrevera antes de morrer – “Shoko, por favor, continue a acreditar em si mesma” –, jamais imaginei que o livro faria um sucesso tão estrondoso.
          Neste livro, você não vai encontrar nenhum Yakuza “bom”, nenhum glamour associado a essas pessoas. Ao contrário, vai acompanhar a maneira como meu pai mergulhou do seu posto de chefão influente do crime organizado diretamente para a pobreza ao cair doente, e vai conhecer um submundo governado pelas drogas e pela violência. Mas você também verá que se trata do retrato de uma família – muito embora eu tenha precisado passar por algumas duras lições antes de aprender a dar valor aos pais que tive.
          “Mas o que exatamente é a Yakuza?”. A explicação mais comum é que se trata do equivalente à Máfia na sociedade japonesa, mas talvez essa definição, na verdade, seja simplista demais. Literalmente, a palavra yakuza significa “enraizado em um território, tomando conta desse território”. E um bom exemplo do respeito a esse significado foi o que constatou por ocasião do terremoto que atingiu Kobe, em 1995: o primeiro grupo a providenciar suprimentos e auxílio às vítimas foi a Yakuza, não o governo japonês, embora, como era de se prever, esse fato não tenha sido anunciado pela mídia. 
           Contudo, este livro não trata apenas da Yakuza. Ele conta a história da minha vida, passando por temas com os quais qualquer leitor de qualquer nacionalidade poderá se identificar, independentemente do estilo de vida que tenha escolhido para si: bullying, delinquência, drogas, cerceamento de liberdade, amor, violência, casamento, divórcio, dívidas, distúrbios alimentares, tentativas de suicídio, doença e morte. Afinal, por mais felizes e perfeitas que nossas vidas possam parecer aos olhos dos outros, todos nós temos problemas. Acredito que muitos leitores cheguem a esta história sabendo pouca coisa a respeito do mundo da Yakuza, mas eles certamente se iden- tificarão com as provações que enfrentei em minha trajetória de vida.
          As diversas fotografias das minhas costas nuas tatuadas que decoraram as capas das edi- ções japonesas e estrangeiras do livro mobilizaram a atenção de muita gente. O estilo de tatuagem fechada que marca meu corpo sempre foi um tabu no Japão por conta das suas associações com a Yakuza. Todavia, ao ler a história, você verá que minha decisão pessoal de fazê-la teve uma conotação positiva, foi algo que me fortaleceu e me ajudou a romper com certos círculos viciosos auto- destrutivos aos quais eu estava presa.
         Em 2005, minha filha nasceu. O pai dela nunca teve nenhum envolvimento com a Yakuza, mas nosso relacionamento também enfrentou seus problemas e hoje crio a menina sozi- nha. Minha filha me fez resgatar lembranças da minha própria infância e de como, mesmo quando minha fa- mília atravessou períodos conturbados, sempre houve coisas boas também. Família. Levei um tempo enorme para saber reconhecer isso, mas hoje sei que ela foi o lugar onde sempre me senti mais feliz na vida. E que agora, ao lado da minha filha – a família que construí para mim –, sou mais feliz que nunca. 
As devastadoras memórias de Shoko Tendo já foram traduzidas em dezenas de idiomas. Filha de um chefão da máfia japonesa, Shoko Tendo foi a primeira mulher a quebrar o código de silêncio da organização. Autora de um best-seller sobre sua degradante experiência no submundo do crime, ela fala sobre os amantes violentos e a dependência de sexo e drogas. Atualmente Shoko vive em Tóquio com sua filha.

Nascida em família de um rico chefe da Yakuza, Shoko Tendo cresceu cercada de luxo, mas o rótulo de “a garota yakuza” fez dela vítima de assédio moral e discriminação por parte de professores e colegas na escola. O pai, bêbado e raivoso, e a família dividida por estar atolada em dívidas, fizeram com que Tendo “entrasse” para a “turma errada”. Aos quinze anos, ela já fazia parte de uma gangue. Até os dezoito foi viciada em drogas. Aos vinte, colecionava uma série de relacionamentos abusivos e violentos com os homens. Após a morte de seus pais e uma tentativa de suicídio, Tendo dá uma guinada em sua vida. O momento crucial é a decisão de começar a fazer tatuagens em seu corpo, um ato de tomar posse de si mesma, de seus rumos, de sua história. Esta obra é o relato sobre a luta bem-sucedida de uma jovem mulher para escapar do ostracismo e do abuso, e uma rara oportunidade de entrar no hermético mundo da yakuza e, o melhor, a partir de um ponto de vista privilegiado.

Já fica a dica pessoal, aceito o presente :)

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